domingo, 11 de julho de 2010

"Sertão é do tamanho do mundo"




"...sertão é onde o pensamento da gente se forma mais forte do que o poder do lugar"

"Sertão: estes seus vazios"

"Quando acordei não cri: tudo que é bonito é absurdo"

"Liberdade – aposto – ainda é só alegria de um pobre caminhozinho, no dentro de grandes prisões"

"Diadorim veio do meu não–saber e querer"

"Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura"

"Com meu amigo Diadorim me abraçava, sentimento meu ia - voava reto para ele..."

"Você aguenta o existir?"

"Diadorim, de meu amor – põe o pezinho em cera branca, que eu rastreio a flor
de tuas passadas"

"Mas só se sai do sertão é tomando conta dele a dentro..."

"Ah, eu estou vivido, repassado. Eu me lembro das coisas, antes delas acontecerem..."

"Amizade nossa ele não queria acontecida simples, no comum, sem encalço. A amizade dele, ele me dava. E amizade dada é amor"

"Uma coisa é pôr idéias arranjadas, outra é lidar com país de pessoas, de carne e sangue, e mil e tantas misérias..."

"Mas quem muito desconfia fica sábio"

"Viver é muito perigoso"


Essas são algumas das fantásticas passagens de "Grande Sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa. Nem me atreverei a falar algo sobre essa obra, para entender toda a sua magnitude, só lendo e relendo várias vezes, nem sei se assim é possível se extrair tudo que esse livro tem para dar. A foto foi tirada por mim na Chapada Diamantina.

Nenhum comentário: