
"...sertão é onde o pensamento da gente se forma mais forte do que o poder do lugar"
"Sertão: estes seus vazios"
"Quando acordei não cri: tudo que é bonito é absurdo"
"Liberdade – aposto – ainda é só alegria de um pobre caminhozinho, no dentro de grandes prisões"
"Diadorim veio do meu não–saber e querer"
"Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura"
"Com meu amigo Diadorim me abraçava, sentimento meu ia - voava reto para ele..."
"Você aguenta o existir?"
"Diadorim, de meu amor – põe o pezinho em cera branca, que eu rastreio a flor
de tuas passadas"
"Mas só se sai do sertão é tomando conta dele a dentro..."
"Ah, eu estou vivido, repassado. Eu me lembro das coisas, antes delas acontecerem..."
"Amizade nossa ele não queria acontecida simples, no comum, sem encalço. A amizade dele, ele me dava. E amizade dada é amor"
"Uma coisa é pôr idéias arranjadas, outra é lidar com país de pessoas, de carne e sangue, e mil e tantas misérias..."
"Mas quem muito desconfia fica sábio"
"Viver é muito perigoso"
Essas são algumas das fantásticas passagens de "Grande Sertão: Veredas", de João Guimarães Rosa. Nem me atreverei a falar algo sobre essa obra, para entender toda a sua magnitude, só lendo e relendo várias vezes, nem sei se assim é possível se extrair tudo que esse livro tem para dar. A foto foi tirada por mim na Chapada Diamantina.
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