quinta-feira, 29 de abril de 2010

"TODA FORMA DE CONDUTA SE TRANSFORMA NUMA LUTA ARMADA"


BRIGA DE TORCIDAS
GUERRA PELA PAZ
DISPOSTOS EM OPOSIÇÃO
OPOSTOS EM CONTRADIÇÃO
RÉDEA E TRÉGUA
CRÍTICOS DA ARTE
ARTE DE CRITICAR
EGO EM AGONIA
AGONIA DO SUPER EGO
PARA MIM, NÃO MUITO IMPORTA O QUÊ DEFENDAM, (POIS ME IMPORTA O QUE DEFENDO), PARA MIM, O QUE IMPORTA É QUE DEFENDAM!

Mundo Grande



"Não, meu coração não é maior que o mundo.
É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo,
por isso me grito,
por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso de todos.
Sim, meu coração é muito pequeno.
Só agora vejo que nele não cabem os homens.
Os homens estão cá fora, estão na rua.
A rua é enorme. Maior, muito maior do que eu esperava.
Mas também a rua não cabe todos os homens.
A rua é menor que o mundo.
O mundo é grande"


Carlos Drummond de Andrade
ps: a foto (uma montagem, na verdade) é meio nada a ver com a poesia, achei no google quando coloquei pra pesquisar "outono", mas é bonita, então tá valendo.

terça-feira, 27 de abril de 2010

10 segundos de Mafalda.


Desapega, vai...

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ...
Que já têm a forma do nosso corpo ...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos
mesmos lugares ...
É o tempo da travessia ...
E se não ousarmos fazê-la ...
Teremos ficado ... para sempre ...
À margem de nós mesmos..."

(Fernando Teixeira de Andrade)

domingo, 25 de abril de 2010

Saudade de casa.




Mas motivo de força maior
Me afastou de lá pra cá
Hoje eu vivo com a saudade
Muito longe do meu lar
A saudade me acocha
Ela arrocha e não tem dó
Já não acho que é maldade
Pois poderia estar pior
Só não sei por quanto tempo
Vou conseguir sentir tão só
Qualquer dia arrumo as malas
E desprendo desse nó.

P.S: Tô chegando, minha gente...Me estrebuchando e fazendo das tripas coração para não perder nosso São João!









quinta-feira, 22 de abril de 2010

The Fab Four.




Quatro garotos de Liverpool, munidos de guitarra, baixo, bateria e microfones, conseguiram ganhar o mundo. Muitas vezes me pergunto o que há de tão excepcional nessa banda, o que justifica a ‘beatlemania’, o que explica o sucesso que perdura há quase 50 anos. E não, eu não sei qual é a resposta, e se soubesse ela certamente se tornaria uma fórmula para o sucesso. Uma fórmula que, entretanto, nunca poderia se repetida, pois os seus elementos fundamentais não são facilmente encontrados, alguns, tão raros, nem existem mais. A simpatia de Ringo, o carisma de Paul, a simplicidade de George, a genialidade de John e o talento de todos.


Como para mim (que nasci tarde demais para vê-lo tocar) é impossível explicar como os Beatles ganharam o mundo, eu poderia tentar dizer como eles ganharam a mim (sim, eles me ganharam há muito tempo). Apesar de 20 anos ser uma idade pouco propícia para o alzheimer, eu já apresento algumas raras manifestações, então terei que recorrer a algumas suposições. Não sei quando foi a primeira vez que ouvi Bealtes, mas me lembro que desde criança sou impressionada com um “aaaah aaaaaaah aaaaaaaah aaaaaaah” (é um trecho da música Twist and Shout, mas eu não detinha essa informação na época). Suponho que foi no clássico da Sessão da Tarde ‘Curtindo a vida adoidado’ que a ouvi pela primeira vez (by the way, Save Ferris! rs). E pronto, bastou isso para eu ter a certeza de que tudo vindo daquela banda deveria ser bom.


Foi um longo período até me tornar realmente conhecedora da banda, até ouvir todos os cds e escolher os meus preferidos. O que não significa que me esqueci, acho que toda beatlemania ficou latente em mim. Infelizmente eu não tive pais/tios/avós que colocassem o vinil do Abbey Road como música pra eu dormir, mas deles recebi influências musicais muito boas também (Raul, Luiz Gonzaga, Zé Ramalho), nem posso reclamar.


Um dos momentos mais emocionantes dos Beatles em minha vida foi quando vi o Anthology pela primeira vez (pra quem não sabe, esse é um excelente documentário em que a história da banda é contada, do início ao fim, pelos próprios integrantes, e, além deles, por pessoas imprescindíveis ao seu sucesso, como George Martin e Brian Epstein). De “In my life” até “Free as a bird”, Anthology é pura emoção (e olha que sete dvds separam as duas músicas). É longo, mas vale super a pena ver (Luma gostou tanto qua ainda não devolveu meus dvds...haha).


Enfim, eu poderia passar horas escrevendo sobre eles, mas acho impossível explicar exatamente como eles me ganharam. Basta dizer que, quando os ouço, me emociono. Eles conseguem provocar todos os sentimentos possíveis. Eles tem músicas para todos os momentos imagináveis. Eles realmente são, sem nenhum favor, fabulosos.



“For well you know that it's a fool,
who plays it cool,
by making his world a little colder.”


E ainda por cima vem da Suécia

Quem me conhece, ainda que pouco, percebe que sou aficcionada por livros e fimes que sejam trilogias, quadrilogias, sequências em geral. Enquanto fico no aguardo das continuações de Harry Potter, Twilight, Piratas do Caribe, Homem de Ferro e vários outros blockbusters nesse ano e no próximo, estou cultivando um novo vício, que é a Trilogia Millennium. O coitado do escritor, o sueco Stieg Larsson, morreu antes de ver o sucesso estrondoso de seus livros: já foram vendidos mais de 25 milhões de exemplares em 42 países, só que ele teve um ataque cardíaco pouco depois de entregar o material para a editora. Não tinha um tostão no bolso, e os direitos autorais da trilogia já renderam cerca de US$ 30 milhões. A mulher com quem ele vivia está brigando na justiça por essa grana, já que eles não eram casados e a Suécia não reconhece união estável, blá, blá, blá.

_ olha como as capas são liindas! =)


Lisbeth Salander, a heroína (?) dos livros, é uma hacker-punk-tatuada-cheia de piercings de vinte e poucos anos, cabelos pretos curtos, magrela e baixinha, bissexual, antissocial, declarada oficialmente incapaz e sob custódia do Estado por comportamento violento e outros motivos obscuros. O mocinho é Mikael Blomkvist, um jornalista de esquerda quarentão, pegador do nível Zé Mayer (sério, o cara come todo mundo), fundador da revista Millenium, que causa um escândalo ao denunciar as falcatruas de um empresário/gângster megapoderoso. Em Os Homens que Não Amavam as Mulheres, os dois protagonistas são unidos pelo destino para investigar o desaparecimento de 36 anos atrás da sobrinha-neta de um velho bilionário. O segundo livro, que terminei hoje, é A Menina que Brincava com Fogo, e o terceiro é A Rainha do Castelo de Ar. A mistura de mistério, suspense, assassinatos e violência sexual, somada a um texto leve e corrido com revelações na medida certa (tipo Agatha Christie ou Dan Brown) garantem que você não vai querer largar o livro por nada nesse mundo.

A estreia do primeiro filme,
Os Homens que Não Amavam as Mulheres, é amanhã 23/04:



O diretor disse que Lisbeth Salander é o maior fenômeno a sair da Suécia desde o ABBA lol.

Só pra explicar o porquê do título, a Suécia tem uma renda per capita de US$34.735 e o PIB é 0,963. Fica na Europa escandinava, onde o Sol nunca se põe durante o verão e no inverno a noite não tem fim. E lá também dá pra ver a Aurora Boreal, aquelas luzes espetaculares no céu que aparecem no filme Como treinar seu dragão. É definitivamente um lugar onde eu moraria.

E aqui o trailer do filme:



quarta-feira, 21 de abril de 2010

Receita


A receita do pão (pra quem quiser experimentar):
Ingredientes:
1 copo de leite morno (não pode ser quente tem que estar morno)
1 colheres de sopa de açúcar cristal
1 colher de sopa de fermento biológico (fermento de padaria)
1/2 colher de sopa de sal
1 ovo e uma gema (a gema é só para pincelar o pão no final)
1 colher generosa de sopa de margarina
1 colher de sopa de azeite
1 colher de sopa de leite em pó
250g de farinha de trigo.

Modo de preparo:
Numa vasilha, pegue o açucar, o fermento, um pouco de farinha de trigo e um pouco de leite e misture bem até ficar bem homogêneo. Daí vc acrescenta o restante do leite, o ovo, o sal, a margarina, o azeite e o leite em pó. Misture tudo e vá acrecentando aos poucos a farinha de trigo, nessa hora vc tem que meter a mão na massa, vá misurando tudo com as mãos. Quando os ingrediente se incorporarem bem vc coloca a massa numa superície lisa (no mármore da pia por exemplo) e salpicada com farinha de trigo. Agora vc vai solvar a massa por 5 min, solvar consiste em apertar a massa com os punhos. Depois a disso a massa vai ficar lisa e macia. Daí vc vai deixar a massa descansar por 1 hora num ambiente fechado, dentro do forno desligado por exemplo. Depois desse tempo vc vai pegar a massa e rechear como quiser do formato que quiser tb, uma sugestão fácil é abrir toda a massa com uma garrafa ou rolo deixando-a bem fina (meio cm mais ou menos), por o recheio por cima como se fosse uma pizza, enrolar como se fosse um rocambole e cortar numa espessura de dois dedos. Depois coloque numa forma salpicada de trigo, pincele com gemas (para ficar dourado) e espere mais uma hora antes de colocar no forno pre aquecido a 180 graus por vinte min ou até dourar por cima.
Ps: a quantidade de leite e de trigo é somente uma estimativa na hora vc não precisa ficar medindo muito, se achar que precisa mais de leite ou de trigo, pode colocar. O sal tb é a gosto.

A FÁBULA - AgaGê


Era uma vez um planeta mecânico
Lógico, onde ninguém tinha dúvidas
Havia nome pra tudo e para tudo uma explicação
Até o pôr-do-sol sobre o mar era uma gráfico

Adivinhar o futuro não era coisa de mágico
Era um hábito burocrático, sempre igual
Explicar emoções não era coisa ridícula
Havia críticos e métodos práticos

Cá pra nós, tudo era muito chato
Era tudo tão sensato, difícil de agüentar
Todos nós sabíamos decor
Como tudo começou e como iria terminar

Mas de uma hora pra outra
Tudo que era tão sólido desabou, no final de um século
Raios de sol na madrugada de um sábado radical
Foi a pá de cal, tão legal

Não sei mais de onde foi que eu vim
Por que é que estou aqui
E para onde devo ir
Cá pra nós, é bem melhor assim
Desconhecer o início e ignorar o fim
Da fábula

terça-feira, 20 de abril de 2010

I feel good.




Hello, folks!


Sem muito o que dizer, só para registrar o meu dia mesmo.
Passei a manhã na faculdade, sendo que perdi primeira aula (achei que compensava assistir CQC até o final e matar a aula de Tributário- não vou mentir, compensou mesmo), o professor de Comercial matou minha segunda aula (tentei aproveitar o tempo livre para estudar a prova que teria no último horário, mas as más companhias que me acompanham na facult não permitiram) e no terceiro horário fiz a tal prova (não gosto de dar mal exemplo, mas verificar as repostas do meu coleguinha da frente foi essencial nesse teste, não pude evitar). Isso tudo contradiz o que eu disse sobre a faculdade no outro post? Não, né? Se contradiz um pouco, relevem, juro que essas são as matérias mais inutéis que tenho esse semestre. Passei a tarde no estágio (em outro post conto sobre as coisas que faço lá). Passei parte da noite no CCAA, e fiz mais uma prova.
Cheguei em casa cansada, mas feliz. Algumas almas perdidas me ligaram chamando pra sair (a tentação foi grande dessa vez, foram três ligações chamando pra três lugares, tinha saída para todos os gostos...rs) mas, apesar de concordar que "quem tem amigos não se governa" (by comunidade do Orkut), resisti e fiquei em casa, curtindo meu cansaço de neotrabalhadora.
Meu lazer hoje a noite será somente esse, escrever aqui e ler os posts das minhas amigas enquanto os garotos de Liverpool (vulgo Beatles) tocam pra mim. Só tenho que me policiar para que não ocorra isso sempre, já que vida social é algo que eu ainda prezo bastante.

Boa noite!

"Pãos ou pães é questão de opiniães"





Uma das million things que eu pretendo aprender nessa vida é cozinhar. Cozinhar não só para saber fazer a minha própria comida (porque isso todo mundo acaba aprendendo), mas também e principalmente como um hobby. Deve ser muito bacana saber fazer comidas deliciosas, ver as pessoas comendo e elogiando...além disso o processo de preparação é algo que beira a arte (se é que não a é). Sendo arte não sei se tenho o dom para saber cozinhar, porém tenho boa vontade e espero realmente que possa evoluir nessa empreitada.
Para provar que realmente tenho boa vontade hoje resolvi fazer um pão recheado. Ontem minha mãe fez um pão com recheio de queijo e fiquei observando para aprender. Então hoje tentei fazer sozinha. Fiz a mesma massa que ela fez só mudei o recheio e o formato do pão. Meu recheio inclui presunto fatiado, queijo branco e gorgonzola ralado, tomate picado, azeitonas verdes e orégano. O resultado é o que vocês podem ver aí na foto. 

Camila C. Marques
Bem, depois de alguns dias buscando ansiosamente por alguma gota de inspiração, ela veio até mim num momento oportuno: quando lia sobre Existencialismo e refletia sobre o mesmo. Acho que cheguei a alguma conclusão sobre minha dificuldade de escrever ( isso porque corri para escrever, pois daqui alguns segundos tudo muda de novo). Pra falar a verdade, não é a escrita que está dificultada, mas o próprio ajuste das idéias na minha mente. (Pra vocês terem uma noção, nem o termo “mente” me simpatiza mais...)
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(AUTO-INSTRUÇÕES: Estale os dedos, se ajuste no sofá, respire fundo e... engraçado, tente não pensar!)

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É muito doído para uma só pessoa ser de uma personalidade obssessiva-compulsiva (e controladora) ao mesmo tempo em que é discípula da relatividade. Isso a faz sentir-se impotente, insegura, paradoxal, contraditória, inconstante, infiel, desleal consigo mesma.
Isso a faz procurar desesperadamente por uma fidedignidade que nunca será encontrada.
Isso a faz correr atrás de uma congruência que nunca existirá nem em si mesma, nem no mundo (haha, muito menos no mundo).
Isso a faz cursar uma Psicologia da vida com a ilusão de que o curso trará respostas para os seus numerosos questionamentos (coitada, nem sabe que o curso aumenta esses questionamentos para uma frequência imensurável...).
Isso a faz se sentir isolada e estranha ao mesmo tempo em que ela não admite entrar para essa tribo que todo mundo entra e pensa ser a melhor. Mas isso também a faz se sentir hipócrita por ter dito essa última frase.
Mas além de tudo, sem posteriores comentários de que o texto está depressivo-suicida, ela sabe que desistir da vida é a maior covardia consigo mesma.
Essa pessoa (eu..hehe), se pergunta porque que as pessoas falam mal de uma “Isabel (Viver a Vida) mirim”, sem saberem que as crianças que viveram no País das Maravilhas sofreram muito quando descobriram que as nuvens não eram feitas de algodão. Mas ao mesmo tempo, ela concorda com Shakespeare quando ele diz que não se deve falar para as crianças que sonhos são bobagens, pois isso é humilhante e trágico.
Ela ainda não entende como os ditados dos antigos podem ser tão certos e ao mesmo tempo dizerem coisas antagônicas.
Sinceridade? Ela ainda não entende muito bem essa história de contingências e circunstâncias porque, afinal, o tempo não se deixa entender. Pois se deixasse, ela saberia porque agora ela defende isso e daqui cinco minutos ela renega aquilo...
É engraçado como ela admira quem luta por um ideal e se emociona por uma causa, ao mesmo tempo em que ela tem pena desse alguém, chamando-o de inocente.
Por falar em inocência, é irônico que ela se emociona com a frase: “A dúvida é o preço da pureza e é inútil ter certeza...”, depois de ter dito tudo isso aí encima.
É cruel a forma como ela se auto-sabota mesmo tendo plena consciência disso.
É incrível como seu pensamento é ágil e fluido ao mesmo tempo em que suas palavras e suas ações não se manifestam.
É estranho que nela coexista alegria e tristeza ao mesmo tempo, num mesmo coração. Daí ela pensa: Será que Newton estava errado ao dizer que dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo? Depois ela cai a ficha e percebe o quanto é burra, afinal, sentimentos não são corpos, só fazem parte deles...
É triste para ela refletir sobre a frase que sua mãe sempre lhe diz: “Quanto mais jovem, mais corajoso!”, porque ela se sente uma idosa. Daí ela pensa: Se eu já não conheço coragem hoje, quando eu tiver a idade da mãe eu nem vou lembrar que esse nome existe?, ou será que vai ser o contrário: a idade avançada trará uma serenidade que espantará qualquer temor?
Sabe, ainda é muito interessante que ela se sinta presa onde deveria se libertar... Que ela se importe com que os leitores vão pensar de um texto que deveria ser escrito com essa tal de alma que todo mundo fala, que todo mundo preza...
É muito indignante que ela nunca tenha uma resposta, ao mesmo tempo em que ela toma aquela propaganda de que as perguntas fazem o mundo evoluir, como um elogio.
E é chato que ela tenha mil coisas para escrever ao mesmo tempo em que tem preguiça e tem afazeres que voltam a contradizer tudo que ela quis escrever...

segunda-feira, 19 de abril de 2010



"VERTICAL
DE CORPO E ALMA
MERGULHO OU DECOLAGEM
TANTO FAZ"
O que acontece quando uma futura medica, uma futura designer, uma futura odontologa, uma futura promotora (Duds, me corrija se eu estiver errada, pois nao sei de suas pretensoes...), e uma futura psicologa se juntam num blog?

Ouro da casa.




Bem, não tinha nada pra postar hoje, mas queria deixar algo aqui. Desenterrei, então, algumas coisinhas (projetos de poesias) que escreci há um pouco mais de um ano, aí resolvi compartilhar com os leitores queridos (será que ultrapassamos uma mão? Acho que ainda não...). E pra completar postei também essa foto que tirei ano passado no Solar do Unhão (obviamente antes da minha câmera ser furtada).



14 de abril de 2009:


E durante um abril desses aí,

(em nada diferente de tantos outros)

Hilde conheceu o amor.

Foi bonito, ela disse, e tinha sabor de chocolate meio-amargo.


.


Acho mesmo que a felicidade mora é dentro da gente.

E a gente anda e anda atrás dessa danada.

A gente pena e sofre procurando por ela.

Quando menos se espera, ela deu a volta e saiu, surgiu!

E saiu, foi mesmo!, de dentro, lá do fundo, da gente.


.


Saudade rodou, caminhou até se cansar.

Saudade consome...

Queimou e queimou - não vira brasa, só chama.

Saudade chamou e gritou, se calou.

E voltou a ficar quietinha aqui dentro do peito.



Renata Oliveira.



A BARATINHA




A baratinha anda, anda, anda...
Nao sabe aonde parar
Para atras do armario
Para em qualquer lugar.
Ela tem medo do veneno
E tambem do chinelao.
Quando ela e esmagada,
poe pra fora um gosmao (e o coracao).
Eca, eca, sua casca e preta,
seu sangue e branco
E as anteninhas sao o seu encanto!
Ela e pequenininha e come nossa comida
Ela come rapidinho pra salvar a sua vida.
- Vai embora, baratinha,
vai pra sala de estar
porque aqui no meu quarto
voce nao vai ficar...
E ouca bem uma coisa:
Se voce nao "vazar",
eu nao vou te poupar.
To te dando uma chance,
trate de aproveitar;
se nao for pra bem longe,
eu nao vou hesitar,
vou bater meu chinelo
pra tentar te matar!



Angela Batista.

P.S.: Esse texto foi criado na epoca em que eu e Didica eramos chamadas de "Joe" pelas baratas la de casa...

domingo, 18 de abril de 2010

Bandeira branca.


E lá vou eu pro meu segundo post!
Hoje eu acordei com um único objetivo para o meu dia: estudar. Bem, já é fim de tarde e posso dizer que cumpri minha obrigação (não com louvor, com distinção, mas cumpri). Há alguns minutos eu peguei meus livros para fazer uma revisão básica. Comecei a ler já pensando em uma boa desculpa para parar: escrever um novo texto pro blog. E cá estou eu. Quanto mais tempo demorar aqui, mais tempo fico longe da revisão. Acho que esse post será longo...
Já que o assunto é faculdade, falarei algo bom que me ocorreu esses tempos: fiz as pazes com a minha. Acho que todos os leitores desse blog (atualmente contados, sem esforço, em apenas uma mão) sabem do meu embate com meu curso (Direito vs. Renata), mas poucos sabem que essa guerra de quase um ano teve trégua. Não foi nada fácil, mas conseguimos. Ela cedeu um pouco, deixou de lado parte da sua boçalidade e intransigência, mas eu cedi ainda mais. Tive que esquecer (em parte) meu concreto projeto de ganhar na mega-sena, montar um bar e ‘de quebra’ me tornar uma grande fotógrafa sem fazer curso algum e usando somente uma modesta câmera digital. Então minha câmera foi furtada no meio do oba-oba do carnaval soteropolitano e percebi que ganhar na loteria é quase tão difícil quanto Paul McCartney fazer um show em Salvador. Olhei pra faculdade, ela olhou pra mim, fiz uma reverência e apertamos as mãos; nos demos outra chance. Daí que estou estagiando, estudando quando não arrumo uma desculpa fajuta (vide início do texto) e até fazendo planos para um futuro jurídico que não envolve jogar seis números e ficar milionária. A maturidade demora mas, às vezes, chega. Como dizem por aí, antes tarde do que mais tarde. E depois de todo esse discurso ‘nossa-como-estou-madura-e-estudiosa’, só me resta pegar o código civil e revisar a matéria, pois é evitando pequenos conflitos (como ficar abaixo da média em Sucessões) que a paz consegue ser mantida.

Renata Oliveira.

ok, now a third little thing (thinking)...

Ola, meninas, desde ja desculpem-me pelos erros gramaticos ainda por vir: meu teclado esta em Ingles e nao tenho como reconfigurar agora, mas espero que voces entendam, rs.
Bom, vou fazer igual a Cami, apenas uma breve apresentacao...Nao mais do nosso grupo, logico, mas uma apresentacao das minhas expectativas quanto ao blog.
Tambem espero muito que ele faca aniversarios e espero que nossas postagens excedam o limite de postagens do blogger...haha, se e que tem limite...Mas e so pra dizer que eu quero que esse blog sirva, antes de qualquer coisa, de um meet point de nossos pensamentos!
Eu tinha escrito um texto para postar no blog, mas agora que o intuito dele ficou claro para mim, vi que meu texto nao cabe muito bem aqui...Talvez os textos que eu escrevia com 14 anos de idade facam mais sentido (acho que vou resgata-los ou reaprender a escrever). Eu vou ser mais sincera: acho que por deixar de acreditar em "dom", ele realmente se afastou de mim... To com dificuldades para escrever, mas isso nao significa que eu nao vou tentar e que eu nao estou super feliz com nosso blog!


P.S.: Vale o "XOXO, G.G???" hahaha


Angela Batista

One more thing...

Olá!
Eu não sei ainda como ou o que escrever em um blog. Já pensei algumas vezes em fazer um, mas justamente por esse motivo a idéia nunca foi adiante. Bom, mas como aqui a responsabilidade de postar um texto não recai só sobre a minha pessoa, torna-se um pouco mais fácil e também muito legal ter um blog.
Como estou pouco criativa hoje vou começar explicando para os leitores (que porventura possam vir a conhecer nosso espaço) do que se trata este blog.
Bom, somos cinco amigas que resolvemos compartilhar as banalidades, os pensamentos e o que bem entender nessa espécie de diário eletrônico. E com isso esperamos apenas nos divertir. Gostaria muito que isso fosse adiante e que fosse além da simples fase de empolgação inicial.
Um abraço a todas e vamos postar!! 

Camila Carneiro Marques

sábado, 17 de abril de 2010

first little thing...

Estou um pouco nervosa por fazer o primeiro post do blog, deve ser minha inexperiência total nesse ramo, até então só participava como leitora, então vão relevando algumas coisas, tá? Agradecida! rs.
Só uma curta apresentação antes da minha 'pequena coisa' de hoje. Esse blog pertence a 5 amigas (e um blog viajante, não? xD. Desculpa, prometo que será a última piadinha sem graça do dia) que querem escrever sem maiores pretensões.
Vai lá meu texto, escrito já há algum tempo e cujo sentido é meio incerto.


E foi impresso um comprovante:

“Está aí, a sua vida. Por favor, não pise fora das margens, tudo foi previamente determinado, basta aguardar. Sente-se. Peça um café. Leia ‘Caras’ ou assista tv. Nada importa. A partir de agora não há quem por si só decida. Esse é o rumo da sua vida e é só pra lá que você vai remar. Ninguém se importa se você teve sonhos, se esses mudam ou se pode sonhar. A fila é grande, é muita tutoria, por favor, entenda, agora é só aguardar. Reclamações são plenamente válidas, mas não perca seu tempo, é melhor acatar seu destino pronto, com tutorial e exemplificações.
Ah, pra que arriscar? Pra que se dar ao trabalho de traçar o próprio caminho se há quem projete, desenhe e arquitete tudinho pra gente por um preço módico e pintura inclusa sem taxa adicional? E pra que lutar por um sonho se as estatísticas dizem que ele não se realizará? Basta fazer as contas, custo/benefício, tire a prova, ‘noves fora’, e você vai notar.
Acredite na sua escolha. Tudo está traçado, caminho marcado, é só você aguardar. Deixe de besteira, já não há saída, se o fluxo indica um caminho por que não seguir? Pois bem, siga a fila indiana, não olhe pros lados e não perca a rota. Simples. Tão simples que nem é preciso pensar.”


Renata Oliveira.