segunda-feira, 31 de maio de 2010

REBENTO.



Rebento: substantivo abstrato, já dizia a poeta...

A letra por si só já explicaria muito do meu sentimento, mas preferi utilizar o blog hoje como um e-diary...

Não que eu vá relatar com palavras exatas os eventos corriqueiros, os ínfimos detalhes, os segredos do travesseiro, mas vou falar da essência do que sinto hoje, porque eu preciso, de alguma forma, rebentar!

Há dentro de mim, uma agonia, uma angústia sem fim. Aquela que a gente peleja para achar a causa, mas essas são tantas que já se perderam, misturaram entre si...

Se é difícil dizer, menos fácil é pensar, e insuportável é sentir.

Alguns chamam isso de pulsão de morte, outros de agonia de morte, mas, de perto, não tem nada a ver com a morte...

De longe talvez signifique que a estrada não esteja fazendo sentido, que a vida esteja sendo encarada como uma morte, ou melhor, encarada como um não viver... Como eu disse, é difícil explicar!

Eu sei que todo mundo hora ou outra passa por isso e como nossa querida amiga disse, as coisas parecem se repetir, em círculos...

Há muitas óticas para isso, pode ser que eu não esteja tendo reforços positivos que façam minha auto-estima subir... Há ainda quem diga que minha tendência natural à atualização esteja disfuncional, mas "eu não tô interessada em nenhuma teoria, em nenhuma fantasia, nem no algo mais..."

Eu tô interessada em me sentir bem, em estar mais em contato comigo mesma, ou com boas energias (preciso saber que elas existem e que vibram perto de mim)

Preciso me libertar de mim mesma, da minha pseudo-felicidade...

Outro poeta também diz que eu devia estar contente, mas eu sou uma chata mesmo!

Embora tudo, eu sei que mecanismos de expressão são fundamentalmente catárticos, por isso, e só por isso, me utilizei de um deles hoje! Precisava expelir, em palavras confusas, o que me incomoda tanto aqui no peito...


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